24 de ago. de 2010

Cacau e...

A foto do lado esquerdo, é da arvore do cacau. Vocês sabiam que cacau dá no tronco da árvore? Não fazia ideia. Eles ainda estão verdes, conforme fui informada. Fiquei sem saber como ficam quando maduros, talvez, marrons. O broto dele é muito bonitinho, é possível que não dê para ver direito aqui, porque as fotos ficam pequenas, além disso, reduzo as imagens para ficar mais rápido o carregamento delas.

Ao lado, é o último boneco que fotografei no Mindu.

25 de jul. de 2010

urbano 2

16 de ago. de 2008

Bucólico

Vendedora de cuscuz

5 de ago. de 2008

Fui convencida a publicar algo aqui, portanto,
aí vai:



Se eu fosse um trovador

minha voz chegaria a ti

cantando elogios

a esses olhos de misteriosas cores

E para iluminar o caminho de teus sonhos

os acordes da cantiga quebrariam o silêncio

num ritmo vibrante a derramar

as notas cristalinas do meu amor constante...

assim, amanheceríamos felizes



3 de abr. de 2008

Se alguém souber...

Já faz algum tempo que não consigo acessar este blog a não ser fazendo login, pois quando digito na barra de ferramenta o endereço dele aparece a página tangoesencial.
Continuei postando por ter visto que algumas pessoas conseguem acessar. Quem souber, por favor, mande um email explicando. Do contrário, passarei a postar em outro criado recentemente:
infinitadeusa
E deste... bem, vou ver se tiro daqui algumas postagens - as que gosto - e passar para o outro.
Um abraço a todos.

8 de mar. de 2008

22 de fev. de 2008

DO JARDIM





12 de fev. de 2008

série: DO JARDIM

3 de fev. de 2008

procura





E atrás de outras coisas fui
E atrás de você, andei
Muito do que vi não gostei
Muito desejei
Algumas coisas encontrei
Outras perdi
Nas quebradas da vida

Ui!

me quebrei

a ponta do lápis gastei
e nada contei




31 de jan. de 2008

Sinal

Estava indo ao teu encontro.

A pasta guardava com carinho minha declaração de amor.

Distraída, olhei para o sinal que parou o trânsito.

Espanto total.

Estava ali, feliz, brilhante, vermelho,

o mais belo de todos os coraçõezinhos do mundo.

Sabe aquele coração que as crianças desenham e

os adolescentes fazem

quando querem dizer que estão apaixonados?

Pois era um destes. Só que o mais belo de todos.

Vivo. De uma felicidade ímpar. Rechonchudo, pulsando,

explodindo de satisfação, risonho, amoroso, gostoso.

Desviei os olhos.

A razão correu em meu socorro.

Alucinação, loucura, bobagem, delírio, imaginação.

Um simples sinal de trânsito.

Com a lógica funcionando a todo vapor, arrisquei olhar novamente.

Ele estava ali.

Pisquei, apertei os olhos para encontrar o foco e ele ainda estava ali,

do mesmo jeito fagueiro, dizendo:

“Sou verdadeiro”.

Sorri e agradeci a mensagem: tudo vai dar certo.





10 de jan. de 2008

VIVENDO



4 de jan. de 2008

Sol de Verdade



Quando irei aprender?

Quantas vezes terei que sentir a mesma coisa para aprender de verdade?

Quando reunirei forças suficientes para deixar de lado esta parte insatisfeita?

Quando deixarei florescer a plenitude de SER?

Por quanto tempo o pêndulo da instabilidade irá bater em meu peito?

Quantas vezes ainda irei trilhar a estrada banhada apenas pela luz da lua?

Quando será possível ver o sol da verdade iluminar a mente, o corpo e as emoções?



Outra forma de dizer




O que é a vida?
O que espero dela?
O que procuro?
Por quê?
Pra quê?




IEMANJÁ











Escutei de uma mulher
olhando para a imagem de
Iemanjá
no meio da água
docemente falando para a amiga:
"Olha lá a nossa Sereia".

3 de jan. de 2008

Máscaras







Pode deixar, mais um pouco e todos os véus irão se desfazer.
As máscaras se dissolverão pouco a pouco.
Então, saberei usá-las a meu bel-prazer, ao invés de deixar, como sempre, que elas me usem ;)

26 de dez. de 2007

Gato Preto


Foto abandonada na minha casa,
sempre quis saber a frase completa
e o desenho que tem em cima.

25 de dez. de 2007

Detalhe de um dos pergaminhos

Pergaminhos da jornada

Liberdade



é tudo que quero!

PURGAÇÃO

Outro dia, numa caminhada cheguei a um canal com um mangue repleto de caranguejos que ao som dos meus passos esconderam-se rápidos em seus buracos.

Sentei num banco de uma canoa amarrada a um toco de árvore. Enquanto divagava sobre a vida e suas surpresas, fez-se um silêncio e os caranguejos atreveram-se a sair de suas tocas e continuar seus estranhos afazeres. Fiquei observando-os durante longo tempo. Só sua assimetria física e seu andar enviesado já os tornam um tanto bizarros.
Uns traziam para fora bolinhas de barro, outros andavam por entre buracos e, por vezes, desajeitados, mediam forças com alguns que encontravam pelo caminho e afastavam-se novamente.
O mais impressionante foi ver o lento e mudo esforço que faziam para elevar sua garra esquerda e ficar com ela elevada – mais de centenas, não sei quantos, de garras elevadas simultaneamente ao céu. Invadiu-me certa tristeza em ver esses seres fazendo aquele esforço e ficar ali, assim, durante vários minutos, como a pedir clemência aos céus para lhes tirar dessa vida de purgação, dessa vida que os obriga a viver na lama e a esconder-se em buracos negros.
Depois, num gesto quebrado em três movimentos, recolhiam sua garra como a compreender que sua prece ainda não foi aceita.
Enquanto ali fiquei, aquelas criaturas continuaram em seus estranhos afazeres.

24 de dez. de 2007

Urbano


Tranqüilo, o Pombo Negro vive seus dias no centro da Metrópole.